Tudo começou há mais de uma década com dois alemães: depois do almoço, a caminhada é obrigatória ao longo do percurso que se mantém o mesmo desde o primeiro dia e panascas são os que o tentam encurtar. A tradição assim o obriga. A voltinha é a voltinha. E não há volta a dar-lhe!
Desde então que os tugas mantiveram a tradição e nunca mais falharam a voltinha, faça chuva ou faça Sol. Quer dizer, se estiver a chover muito, a coisa complica. Mas tenta-se! E o João é daqueles que tenta sempre. Só mesmo em dias de temporal feio é que fica em terra. Mas é difícil!
A voltinha serve, sobretudo, para descontrair depois de uma manhã intensa de trabalho. Sabem como é..o Zé trabalha muito, fica frustrado e depois precisa de aliviar. Não é evacuar, é aliviar.
A voltinha tem de ser dada lentamente, a passo marcado pelo João, porque as coisas boas da vida são para ser saboreadas devagarinho. A tradição assim o obriga, mais uma vez.
Fala-se de muita coisa na voltinha, mas normalmente começa pela falta de vontade, passando pelas férias, finanças e acabando nas 5. Os estagiários antigos também vêm à baila de vez em quando, quanto mais não seja para rir um bocado com as histórias do Massas.
A voltinha tem alguns adeptos, mas só meia dúzia é que é são assíduos. Há também aqueles que a dão em horas diferentes, mas apenas porque são lentos a comer e tem a mania que o café é obrigatório. Estudassem!
De qualquer maneira, os membros habituais são o João, o Pedro e o Fernando. Na semana passada conseguiram convencer o Jorge, que é o cansado de serviço. A ver se ele lhe apanha o gosto…